quarta-feira, 2 de maio de 2012

PARQUE DO CAPARAÓ

As laudas com anotações ainda cheiram a poeira e o gostinho bom de terra do Parque Nacional do Caparaó, na divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo. Nele, o Pico da Bandeira, o 3° mais alto do Brasil.



Alto Caparaó, região de clima frio e espírito turístico (Caio Pacheco)




O parque é administrado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Entrada do Parque Nacional do Caparaó em MG (há, também, pelo Espírito Santo)
Rio Caparaó




















A cobrança da entrada está temporariamente suspensa por determinação do Ministério do Meio Ambiente, seja para visitar ou para acampar. O acesso ao Parque Nacional do Caparaó pode ser feito a pé - como fiz - ou de carro, seja particular ou jeep. Há vários deles que podem ser alugados. Os motoristas ficam no parque e também na cidade. Alto do Caparaó fica a 330 km de distância de Belo Horizonte.







Os atrativos em Alto Caparaó são muitos. As pousadas também. Esta é a Pousada do Rui, no Centro da cidade, aonde fiquei. Fazer a reserva é bom, proporciona mais tranquilidade ao turista.





Durante o fim do ano faz mais frio do que no primeiro semestre em Alto Caparaó, município fundado há pouco tempo, em 1995, embora faça parte da História do Brasil por ter sido palco de dois momentos singulares: o primeiro, a colocação da bandeira do Império naquele que era, à época, considerado o ponto mais alto do País, o Pico da Bandeira: o segundo, a frustrada tentativa de guerrilha diante da ditadura militar de 1964. Agora, a cidade respira mesmo é turismo. É uma região alta, fria, típica para um "mar" de plantação de café.





É exatamente neste cenário que as montanhas se agigantam, como o Pico da Bandeira com seus 2.892 metros de altitude acima do nível do mar.





Dicas: planeje sua viagem com antecedência, verifique mapas, a previsão do tempo, as rodovias de acesso, as distâncias entre Alto Caparaó e as principais cidades da região onde você mora (BH, Rio de Janeiro, Vitória e São Paulo no caso do Sudeste), além dos serviços públicos. Mais dicas: calcule quantos dias vai ficar e, possivelmente, quanto gastará. Qual será sua opção: ir sozinho? Casal ? Turma de amigos? Tudo isso interfere no planejamento da viagem e no custo dela.



Prepare o corpo. Quase tudo é distante, sejam as cachoeiras ou os picos dentro do próprio Parque Nacional do Caparaó. 






















O Município de Alto Caparaó investe em sinalização turística. Quem vem de fora ganha muito com isso. Este exemplo deveria ser copiado por outras cidades.










Além da preocupação com a sinalização turística, Alto Caparaó preza pela limpeza e organização da cidade. Há lixeiras por toda a parte.
















Todo esse cuidado vale a pena. A natureza agradece e o convida a voltar. Quer motivos para isso? Então veja e embarque: Alto Caparaó e o Pico da Bandeira estão à sua espera!


Primeira igreja católica de Alto Caparaó











































A professora Livia e o marinheiro Eder, ambos do Espírito Santo








segunda-feira, 30 de abril de 2012

CAPARAÓ, CHEGAMOS!

O post a seguir é de 30 de julho de 2011: "Em TV TRILHAS o internauta sempre tem razão. Por isso, o próximo destino do blog será o Parque Nacional do Caparaó, lugar preferido por 66% dos participantes que votaram na enquete encerrada hoje à noite. 

Aguarde e confira - vai começar nossa aventura rumo ao Pico da Bandeira, o terceiro mais alto do Brasil."
Bem, a informação mais recente é a de que Caparaó vem aí, sim!
A partir de quarta-feira, o internauta poderá conhecer lugares maravilhosos desta região que é localizada na divisa de Minas Gerais e Espírito Santo. Detalhe importante: não foi desta vez que o preparo físico permitiu a chegada deste repórter ao cume do Pico da Bandeira É um desafio. Será vencido, sem dúvida, na próxima investida. Mas vale a pena conferir. Caso contrário, não teria viajado tanto e suportado tamanho cansaço em tão pouco tempo. Mas que navega por www.tvtrilhas.blogspot.com.br merece todo o esforço, mesmo que não seja de uma única só vez.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

EM BUSCA DE "LÚCIO"

Castor Cartelle aparece ao centro, no campus da UFMG (Lô Hermes/Seltur)
A foto dest post é para entrar na memória da Seltur S/A. Trata-se do momento em que o professor Castor Cartelle - então na UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais - recebeu Luiz Cláudio Alvarenga, este na presidência da empresa criada pela Prefeitura de Sete Lagoas e pela Embratur. Na condição de free lancer, fui à reunião como assessor de Imprensa. Sou o da esquerda, Cartelle - claro, está ao centro - e Alvarenga é o personagem que aparece à direita. O fotógrafo é o talentoso Lô Hermes.

Nesta reunião, ocorrida no primeiro semestre de 1999, Alvarenga e o professor Cartelle - hoje no Museu da PUC Minas - trataram de um assunto de grande relevância para Sete Lagoas e Minas Gerais. A "pauta" era a existência de vestígios pré-históricos que indicariam a presença de tribos nômades nos arredores da Gruta Rei do Mato, mais precisamente o suposto crânio de "Lúcio", versão masculina de "Luzia", a "brasileira" mais antiga de todos nós, com 11.500 anos. O assunto, bem como a gruta, foram temas de pautas em jornais como o "Correio Braziliense" e "Hoje em Dia", que dedicou uma página inteira a esse atrativo turístico da Linha Lund.

terça-feira, 20 de março de 2012

AS MELHORES HISTÓRIAS - BRASÍLIA

Nem sempre as melhores notícias dadas pelos repórteres são exatamente aquelas que vão ao ar, no caso dos telejornais. Ou as que saem publicadas em jornais e revistas. Foi especificamente para atender a um jornal e a uma revista que aceitei um serviço "frila" - quando não há vínculo empregatício entre empresa e profissional - e fui com a seguinte missão: mostrar Brasília no nascer do dia, antes da posse, durante a posse e depois da posse, seja em fotos que registram ícones de Brasília ou na gente anônima que viu o dia em que uma mulher assumiu, pela primeira vez, desde 1889, a Presidência da República Federativa do Brasil. Os olhos de repórter começaram cedo. Brasília não havia acordado ainda quando cheguei.


De braços abertos, a Catedral me recebeu. Aliás, nos recebeu. Nas primeiras horas da madrugada da Capital federal, estava o colega Alex, filmando tudo. Eu, fotografava.

Nas primeiras horas da manhã, o Congresso Nacional parecia um deserto. Parecia. Do lado de dentro, agentes da Polícia Federal e da cúpula de segurança da Presidência da República passavam o autêntico "pente fino" na Casa onde haveria a posse presidencial, marcada para as 17h.


O helicóptero sobrevoando Brasília e pousando no mesmo Congresso Nacional fazia parte do esquema de segurança presidencial. Só circulavam com tranquilidade os jornalistas - credenciados ou não, pela Esplanada dos Ministérios. Mas era só por enquanto...




Era tamanha a tranqulidade que a família do Sul escolheu lugar para ficar.
Quem cansou, sentou...


O que não era, definitivamente, o nosso caso e de nossos colegas como pode-se ver facilmente. Testes, mais testes...

Outras transmissões de dados...


De onde? Dali, bem do lado do povo, em uma Brasília quente, disfarçada pela chuva que desabou à tarde. Mas, afinal, era a festa do povo na cidade de Niemeyer. Como fugir à luta? Máquina fotográfica na mão, o rosto estava vermelho no melhor estilo pimentão. Alex, o cinegrafista, já sumira pela Esplanada...








Que era tomada pelos anônimos, como Zé da Motocicleta, que fez questão de registrar a data de saída de Fortaleza, Ceará, para Brasília (DF): 14 de dezembro de 2010. Detalhe se você ampliar a foto - ele e o então presidente Lula. Orgulhoso, Zé exibe o troféu. O católico, a imagem de Nossa Senhora Aparecida. E promete: "vou construir uma (catedral) lá na minha cidade, Juazeiro, Bahia.".

Tá bom, pessoal. Chega, né? A posse acabou, Brasília está virada pelos avessos. A chuva molhou, mas não afugentou ninguém. Nem a criança que, para mim, virou símbolo daquele dia: onde o tempo não pára, no leve e singelo rosto de menino, destaque naquela multidão.


O retorno? Ah! Não me lembro. Só acordei em Minas, em terras setelagoanas. Depois é que soube da tentativa de assalto na região de Paracatu, onde homens armados atravessaram veículos na pista, bloquearam dois ônibus e tentaram levar o que não era deles. Felizmente, nada conseguiram. Nosso especial saiu em disparada, levou um tiro, um colega quase foi atingido, mas Deus o fez invisível. Mas essa é outra história de repórter.